Um dos assuntos mais controversos ainda discutidos na igreja contemporânea é a tatuagem. Vista por muitos cristãos como prática proibida, devido a passagens presentes no Antigo Testamento, a tatuagem é uma arte cada vez mais presente no meio cristão, sendo, inclusive, usada por muitos como forma de expressar sua fé.
Marginalizada durante muito tempo na cultura ocidental, as tatuagens são usadas como forma de expressão e identificação em diversos segmentos da sociedade, e é muitas vezes vista negativamente devido ao seu uso entre presidiários e mafiosos de diversos países. Em algumas comunidades tribais tatuagens são consideradas elementos essenciais para definir a identidade visual e coletiva.
Diante da grande popularização das tatuagens com temática religiosa, o pastor Chris Seay, da Comunidade Ecclesia, em Houston, Texas, criou uma “campanha” durante a quaresma, para que membros de sua congregação façam tatuagens ilustrando, de algum modo, a vida e a crucificação Jesus.
Segundo a ABC Local o pastor convidou o tatuador e artista plástico Scott Erickson, para criar, inicialmente, 10 desenhos que representassem as “Estações da Cruz” e anunciou em sua igreja que procurava 10 pessoas que desejassem fazer essas tatuagens. A ideia atraiu mais de 50 voluntários e todos foram tatuados com um desenho personalizado, feito por Erickson.
Evitando desenhos com as comuns cruzes ou imagens do rosto de Cristo, o tatuador explicou o conceito artístico por trás de suas criações: “Eu acho a cruz totalmente importante, mas como um símbolo ela não inspira mais as pessoas, tornou-se algo decorativo”. Por esse motivo, e como forma de incitar a curiosidade de quem vê as tatuagens, ele incorporou símbolos cristãos mais sutis, como o pintassilgo, que tradicionalmente representa Cristo na Paixão, e escreveu algumas frases em latim.
“O protestantismo tem uma cultura visual muito pouco desenvolvida”, afirmou o artista, que disse ainda que “As Estações da Cruz, mostram uma história muito intensa. Não havendo espaço para os cordeiros fofinhos e cores brilhantes”.
Seay é pós-graduado em Teologia pela Universidade Batista Baylor e autor de diversos livros, que relacionam o cristianismo com filmes e séries de televisão, entre eles The Gospel According to Tony Soprano (O evangelho segundo Tony Soprano) e The Gospel Reloaded, sobre os dois primeiros filmes da trilogia The Matrix. O pastor é apontado como um dos novos líderes o movimento conhecido como “Igreja Emergente”.
Brent Plate, que é professor de um curso sobre religião e cultura pop no Hamilton College, em Nova York, falou sobre a campanha da Ecclesia. Segundo ele “este é um projeto fascinante, criativo e provocador”. Para Plate “fazer as Estações como tatuagens é claramente algo que se encaixa bem com o movimento da chamada igreja emergente. Afinal, eles desejam estar totalmente envolvidos com a cultura contemporânea, sem perder sua identidade espiritual cristã”.
Fonte: Gospel+
Marginalizada durante muito tempo na cultura ocidental, as tatuagens são usadas como forma de expressão e identificação em diversos segmentos da sociedade, e é muitas vezes vista negativamente devido ao seu uso entre presidiários e mafiosos de diversos países. Em algumas comunidades tribais tatuagens são consideradas elementos essenciais para definir a identidade visual e coletiva.
Diante da grande popularização das tatuagens com temática religiosa, o pastor Chris Seay, da Comunidade Ecclesia, em Houston, Texas, criou uma “campanha” durante a quaresma, para que membros de sua congregação façam tatuagens ilustrando, de algum modo, a vida e a crucificação Jesus.
Segundo a ABC Local o pastor convidou o tatuador e artista plástico Scott Erickson, para criar, inicialmente, 10 desenhos que representassem as “Estações da Cruz” e anunciou em sua igreja que procurava 10 pessoas que desejassem fazer essas tatuagens. A ideia atraiu mais de 50 voluntários e todos foram tatuados com um desenho personalizado, feito por Erickson.
Evitando desenhos com as comuns cruzes ou imagens do rosto de Cristo, o tatuador explicou o conceito artístico por trás de suas criações: “Eu acho a cruz totalmente importante, mas como um símbolo ela não inspira mais as pessoas, tornou-se algo decorativo”. Por esse motivo, e como forma de incitar a curiosidade de quem vê as tatuagens, ele incorporou símbolos cristãos mais sutis, como o pintassilgo, que tradicionalmente representa Cristo na Paixão, e escreveu algumas frases em latim.
“O protestantismo tem uma cultura visual muito pouco desenvolvida”, afirmou o artista, que disse ainda que “As Estações da Cruz, mostram uma história muito intensa. Não havendo espaço para os cordeiros fofinhos e cores brilhantes”.
Seay é pós-graduado em Teologia pela Universidade Batista Baylor e autor de diversos livros, que relacionam o cristianismo com filmes e séries de televisão, entre eles The Gospel According to Tony Soprano (O evangelho segundo Tony Soprano) e The Gospel Reloaded, sobre os dois primeiros filmes da trilogia The Matrix. O pastor é apontado como um dos novos líderes o movimento conhecido como “Igreja Emergente”.
Brent Plate, que é professor de um curso sobre religião e cultura pop no Hamilton College, em Nova York, falou sobre a campanha da Ecclesia. Segundo ele “este é um projeto fascinante, criativo e provocador”. Para Plate “fazer as Estações como tatuagens é claramente algo que se encaixa bem com o movimento da chamada igreja emergente. Afinal, eles desejam estar totalmente envolvidos com a cultura contemporânea, sem perder sua identidade espiritual cristã”.
Fonte: Gospel+
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