31 de ago. de 2015

Radical: em cima do skate, brasileiros fazem missões no Egito


Um grupo de skatistas brasileiros decidiu encarar a missão de levar o amor de Cristo para o Egito, um dos países mais fechados para o evangelho e que tem o islamismo como religião predominante.

Os aventureiros fazem parte do Christian Skaters. O ministério foi fundado por um skatista norte-americano e possui polos em diversas partes do mundo. No Brasil, a organização é liderada pelo pastor da Igreja Batista Eduardo Franchi.

Franchi acredita que o esporte é uma grande estratégia para levar o evangelho para outras nações, mas afirmou que seu foco ainda é o Egito. “Tenho um ministério fundamentado lá. Tenho pista de skate, tenho o Skate Park. Por se tratar de um país muçulmano, para entrarmos com o Evangelho, é muito difícil. Através do skate, temos alcançado um bom número de jovens naquele lugar”, declarou em entrevista ao portal Guiame.

Apesar de o país ocupar as 23ª posição da lista das nações mais perseguidores do cristianismo, segundo a organização missionária Portas Abertas, o pastor está bastante otimista. “O Egito, hoje, está vivendo um tempo maravilhoso, como se tivesse sido passado o arado, e agora estamos no tempo de jogar as sementes. Eles passaram por muitas revoluções e, hoje, estão com a mente muito aberta, apesar de serem muçulmanos. Através disso, a gente junta uma galera para compartilhar o amor de Jesus, o que Ele fez na nossa vida, e o que Ele pode fazer na vida deles também”, ressaltou.
 

Na última viagem realizada pelo grupo, Franchi conseguiu distribuir algumas Bíblias na língua árabe. “A gente pode ter um tempo maravilhoso com os skatistas, andando com eles nas ruas. Tivemos grandes oportunidades de pregar a Palavra mesmo”, disse.

Skate marginalizado

Outra grande missão que o pastor assumiu foi de quebrar as barreiras do preconceito em relação ao esporte. “Muita gente no Egito ainda nem sabe o que é skate. Eles veem a ‘madeirinha’ e as ‘rodinhas’ embaixo e não entendem, não sabem o que é. Mas chama muita atenção”, afirmou.

“Estamos querendo construir uma nova história para o skate no Egito, mostrando que o skate é um esporte, e não um brinquedo de ‘maloqueiro’, de gente que usa drogas. Queremos mudar a mentalidade logo no início da história do skate no Egito, e a gente já está fazendo isso”, garantiu.

Redação iGospel
Compartilhar este post?

0 comentários:

Postar um comentário